09 junho, 2013

Resenha: Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos - Cassandra Clare



"... Por acaso você já se apaixonou pela pessoa errada?
Jace disse:
- Infelizmente, Dama dos Refugiados, meu único verdadeiro amor permanece sendo eu mesmo.
Dorothea sorriu desdenhosamente ao ouvir isso.
- Pelo menos - ela disse -, você não precisa se preocupar com rejeição, Jace Wayland.
- Não necessariamente. Eu mesmo às vezes me dispenso, só para mantes as coisas interessantes." - Pág. 332
Sabe quando você termina um livro e não consegue parar de pensar nele, e você sente a necessidade de mais? Então. É mais ou menos o meu estado agora. Desde o lançamento da série eu fiquei interessada, mas só agora é que eu fui decidir ler - e também depois de assistir ao trailer do filme milhares de vezes. Ignorando o fato de que li quase metade do livro em um dia e depois parei por um tempo, quando voltei, terminei em menos de três dias.

Clarrisa Fray tem 15 anos e uma vida como qualquer outra garota de sua idade. Vive com a mãe, Jocelyn, e a única figura paterna que tem é do melhor amigo da mãe, Luke, uma vez que pelo que dizem, seu pai biológico morreu em um acidente de carro antes mesmo do seu nascimento. Tudo está muito normal, até que ela decide ir ao Pandemônio, uma boate noturna com Simon, seu melhor amigo. Até aqui, sem nenhum problema. Mas as coisas começam a ficar tensas quando Clary presencia um crime cometido por jovens com tatuagens e armas esquisitas. Um crime que só ela viu. Todo o resto desaparece sem deixar rastros. Nem uma gota de sangue.

É nessas circunstâncias que conhece Jace, um dos jovens presentes na cena do crime - com aparência de um anjo e a essência de um demônio. A partir dai, sua vida vira de cabeça para baixo - tudo o que pensou que sabia sobre a própria vida e a da mãe foi uma mentira, e uma série de acontecimentos à leva a descobrir todos os seus segredos escondidos.


Isso foi o suficiente para captar minha atenção. O que mais gostei em relação à essa série é a protagonista não me dar nos nervos. Geralmente livros onde a mocinha principal é inserida num mundo sobrenatural costumam ser sempre frescas e "coitadinhas". Clary é forte e determinada a correr atrás de sua verdadeira identidade. E Jace, com suas respostas irônicas sempre na ponta da língua trazem uma diversão à parte ao livro. Admito que foi muito difícil escolher um quote para ilustrar a resenha, porque tem muuuuitas frases afiadas dele que são simplesmente demais!

A leitura é fácil e bastante viciante - tirando alguns erros de ortografia que me deixaram confusa algumas vezes. Impossível dizer "só mais esse capítulo e eu vou dormir". Não... O final de cada capítulo só te deixa com vontade de mais, mais e mais.

Não posso fazer muitos comentários sobre o final - é claro! Não quero estragar a surpresa de ninguém, mas posso dizer que com certeza me surpreendeu bastante. E estou ansiando não só pela continuação, mas pela adaptação cinematográfica que irá lançar no Brasil dia 23 de Agosto trazendo Lily Collins como Clary e o apaixonante Jamie Campbell Bower como Jace. O filme é dirigido por Harald Zwart e distribuído pela Paris Filmes.

Trailer do filme



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