06 dezembro, 2012

Resenha: Assassin's Creed: Renascença - Oliver Bowden

Olá pra todos! E finalmente  estou publicando a minha primeira resenha! E já que estou no vibe de jogar, jogar (e jogar) Assassin's Creed 3, vou falar hoje sobre o primeiro livro publicado da série, que saiu aqui no Brasil em 2011.

Bom, vamos lá:
  "Trabalhamos na Escuridão para servir a Luz. Nós somos Assassinos. Nada é verdadeiro. Tudo é permitido." 
Uma das coisas que mais me animou nesses últimos anos, é a investida do mercado de games (principalmente da produtora Ubisoft) aqui no Brasil. Cada vez mais jogos saem com legendas em nosso idioma (e muitas vezes até dublagem!). E junto de tudo isso, vieram as adaptações literárias dos jogos.

Assassin's Creed Renascença baseia-se no jogo Assassin's Creed II que conta a história de Ezio Auditore da Firenze (ou, "de Florença", como preferir) que vive nesta cidade italiana em 1476. Depois de presenciar o assassinato de seu pai e seus dois irmãos devido a uma acusação de traição, Ezio sai em busca de vingança contra todos aqueles que tramaram contra sua família, descobrindo então fazer parte de uma guerra maior entre duas sociedades secretas que perdura desde antes das cruzadas: Os Assassinos contra Os Templários.

Durante a jornada, figuras históricas ilustres como Nicolau Maquiavel, Leonardo daVinci e as famílias Medici e Borgia cruzam o caminho do jovem em treinamento assasssino.

Um ponto positivo é que o livro corta muito das missões secundárias do jogo, afinal ninguém quer ler sobre Ezio entregando cartas pra ganhar dinheiro ou subindo em prédios altos para desbloquear regiões do mapa, mantendo-se mais na trama principal, cortando inclusive as partes passadas no futuro (Desmond, um jovem de 2012 acessa a vida de Ezio e outros de seus antepassados por meio de uma máquina que ativa memórias dos mesmos imbutidas no DNA).

Isso torna a leitura muito mais dinâmica. Há momentos que algumas poucas páginas podem significar meses ou até anos na vida do protagonista. Faltou aí algumas quebras nos capítulos para anunciar que ano estamos ou a idade de Ezio, já que isso é feito de maneira abrupta no meio do capítulo. As cenas de ação são mais divertidas de jogar do que de se ler. O autor não se prolonga muito nelas e são um tanto quanto desinteressantes. As descrições dos locais são simples, ter jogado antes ajuda no excercício de imaginar as situações passadas.

O atrativo mesmo está nos personagens bem diversificados, e nessa grande luta secreta entre os Assassinos e os Templários, levando a revelações inesperadas que não vou comentar aqui, mas que faria pessoas como Erich von Däniken e J. J. Benitez terem floreios de satisfação em meio a conspirações, intrigas e traições.

Recomendo e muito para os jogadores e não-jogadores. Um livro rápido, direto, com um ótimo trabalho de impressão (parabéns para a Galera Record) e excelente para viajar mesmo que mentalmente pelos telhados da clássica Itália renascentista.


Avaliação

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